É um lugar comum dizer-se que faltam palavras que definam alguma coisa, os dicionários que parecem tão vastos são tantas vezes insuficientes para definir algo, descrever coisas que sentimos, que vemos, que alcançamos e que depois nos parece pouco dizer que são boas, muito boas fantásticas, soberbas, ao adjectivo mais elevado e no entanto fica aquela sensação: - porra não é suficiente para definir o quanto positivo é. Não sei se algum dia a tecnologia vai chegar ao ponto de conseguir resolver este problema do ser humano, mas duvido, porque vai ser difícil algum dia uma máquina, um software, qualquer coisa, consiga descrever com exactidão o que sinto, por exemplo, ao ver-te sorrir, ao abraçar-te, ao sentir-te bem perto de mim. São momentos que ultrapassam as palavras, vão mais além da linguagem escrita ou falada, são da linguagem da alma, do coração, não se traduzem, não se percebem, apenas tomam conta de nós e dão sentido a tudo. É como dizer gosto muito de ti, amo-te, adoro-te, qual significará mais? Não sei, talvez nenhum deles, prefiro sempre sentir que te amo porque sorrio quando sorris, porque choro quando tu choras, porque me elevas todos os sentidos quando me abraças, prefiro quantificar o quanto gosto de ti em cada gesto ou emoção, ao pensar em ti quando adormeço e quando acordo, ao querer estar perto de ti, sentir a tua falta quando não estás, achar o som do teu sorriso a melhor banda sonora do mundo, e a tua cara quando te preparas para me fazeres cócegas a mais transparente de todas. Não existem mesmo palavras, porque gostar de ti é saber que não existe nada mais importante que preservar esse sorriso lindo.
Amo-te muito ( caraças, parece tão pouco mesmo assim ) :)