Do fundo da noite que me envolve
Escura como o inferno de ponta a ponta
Agradeço a qualquer Deus que seja
Pela minha alma inconquistável
Nas garras dos destino
Eu não vacilei nem chorei
Sob as pancadas do acaso
Minha cabeça está sangrenta, mas ereta
Além deste lugar tenebroso
Só se percebe o horror das trevas
E ainda assim, o tempo,
Encontra, e há de encontrar-me, destemido
Não importa quão estreito o portão
Nem quão pesado os ensinamentos
Eu sou o mestre do meu destino
Eu sou o comandante da minha alma
William Ernest Henley
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carlao17
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Vi ontem este filme e achei bastante inspirador, a história verdadeira da conquista do Mundial de Rugby de 1995 da Africa do Sul, ou como mais uma vez o desporto foi fundamental na afirmação de um povo e neste caso, na união de duas raças que conviviam há muito tempo em conflito. Nelson Mandela foi sempre uma figura que me despertou curiosidade, e este é um excelente filme que aborda a forma como inteligentemente e com uma humanidade soberba, assumiu os destinos da África do Sul e abraçou o sonho da "Nação do Arco-Iris". Esse sonho que uma pequena cela nunca conseguiu amarrar, e teve o seu primeiro grande momento quando o capitão François Piennar levantou a Taça do Mundo que poucos julgavam ser possivel de conquistar. Mais do que o relato de uma conquista desportiva, este filme é cativante em todos os momentos, e o seu titulo vem de um poema que Mandela usava como fonte de motivação para não desistir nos momentos mais dificeis passados na prisão: Invictus de William Ernest Henley, que aqui deixo, porque somos todos comandantes da nossa alma.